Events Hub um dos produtos da Sensedia uma empresa de tecnologia líder em solução API.
Meu papel
Atuei como Designer de Produto na squad Events Hub da Sensedia, onde fui responsável pelo redesenho do Events Hub. Meu papel incluía implementar os processos necessários com ferramentas e boas práticas, mitigar riscos e considerar a migração de clientes, garantindo que as funcionalidades da versão atual fossem aprimoradas na nova versão.
Durante meu tempo na squad Events Hub eu mantive presença cross no Chapter de Design e Guilda de Marketing. Com minha experiência e certificação em Design System pude estar na posição de co-frente da criação do Design System da Sensedia.
Case
Framework

Conforme o processo de design amadurecia, percebemos que estávamos adotando uma abordagem similar ao modelo Triple Diamond, pois ela se mostrava a mais adequada para o estágio atual do produto.

O Triple Diamond é um framework de design que expande o modelo clássico do Double Diamond, introduzindo uma terceira etapa voltada à entrega contínua e à integração entre design, desenvolvimento e negócios. Ele permite explorar e definir soluções com profundidade, enquanto mantém o foco na implementação contínua e iterativa.
No caso do EVH 2.0, percebemos que o Triple Diamond estava alinhado com o andamento do projeto. Adaptamos o processo para permitir uma implementação em fases, mas sempre fundamentada em uma exploração e ideação que considerava o produto como um todo. Isso garantiu que cada parte implementada já tivesse sido validada dentro do contexto do produto completo.
Adotar o Triple Diamond como framework nos possibilitou revisitar etapas anteriores, tornando o processo de design dinâmico e responsivo às descobertas e necessidades emergentes ao longo do projeto. Essa abordagem resultou em soluções mais robustas e bem ajustadas ao contexto real.
Objetivo
Entregar uma nova versão completa do produto Events Hub, propondo uma experiência significativa e de autoatendimento, abstraindo a complexidade e alinhando-a com indicadores, incluindo uma nova funcionalidade primária mapeada pelo negócio.
Roadmap

Quando ingressei no projeto, já havia um roadmap definido, com fases detalhadas sobre as prioridades e os prazos estabelecidos.
Exploração
O projeto Events Hub 2.0 começou com uma fase de descoberta para entender o estado atual do design e identificar áreas de melhoria. O processo de descoberta foi dividido entre discovery de negócios, conduzida pelo Product Manager, e a discovery de design, que eu conduzi, alinhando indicadores de negócio à nova experiência. Um board unificado foi criado no Miro.
Discovery em Duas Frentes
- Negócio: Conduzido pelo Product Manager, focando no core da plataforma e na nova proposta de valor.
- Design: Conduzido por mim, com foco em alinhar os indicadores do negócio com a nova experiência.

Design Discovery

O Events Hub (EVH) faz parte de um ecossistema de produtos SaaS. O histórico do EVH no âmbito de design era um pouco escasso de materiais e dados. O produto atual não tinha configurado, até o momento, nenhuma plataforma de captura de dados, e os arquivos originais editáveis de design (telas, componentes, fluxos, etc.) não estavam disponíveis. No entanto, tínhamos o protótipo navegável do As Is em Adobe XD, acesso a diversas áreas que atuavam próximas ao cliente e à plataforma atual.
Para propor uma experiência de autoatendimento que abstraia a complexidade, foi necessário entender como o EVH foi criado.
Desafios
- Redesenhar o produto mantendo a coesão com os demais produtos do portfólio Sensedia.
- Alinhar mudanças significativas com o Chapter de Design para garantir a consistência.
- Entender as necessidades, dores e preferências dos usuários/clientes atuais.
Ações
- Utilização do protótipo navegável do As Is em Adobe XD para mapear fluxos, telas e proposta de valor.
- Auditoria UX para analise da interface do atual Events Hub para garantir que estavam alinhadas com o protótipo e o restante do portfólio da empresa.
- Reunião com os Product Designers (PDs) e a Design Lead para discutir a coesão com outros produtos e alinhar as mudanças significativas com o Chapter de Design.
- Consulta às diversas áreas que atuam próximo do cliente.
- Inicialmente, utilizar dados disponíveis e, posteriormente, implementar meios adicionais para decisões informadas.
- Registro dos entendimentos, dúvidas e hipóteses no design board, incluindo: Product Goal, Product Vision, É/Não é, Faz/Não faz, Matriz Moscow, insights, hipóteses e dados do Events Hub As Is.
Descoberta
- As páginas, componentes e estruturas do EVH pertenciam a definições criadas para o produto líder do portfólio, que utilizava a biblioteca UI institucional.
- Navegar pelo produto atual e pelo protótipo As Is levantou questionamentos sobre a experiência dos usuários, o que me permitiu obter uma visão mais clara para o redesenho.
- Processo de descoberta possibilitou um meio para validação e descarte de hipóteses, mitigação de vieses e melhoria na compreensão da proposta de valor.
- Perspectiva mais clara sobre a colaboração com outras equipes, como consultoria, vendas e outros squads.
Aprendizados
- Compreender como os usuários utilizam a plataforma foi crucial para abstrair a complexidade e melhorar a experiência de autoatendimento.
- Necessidade de uma colaboração estreita com outras equipes foram fundamentais para o sucesso do projeto.
- A fase de descoberta destacou a necessidade de integrar design e indicadores de negócios para criar uma base sólida para as fases seguintes do projeto.
Pesquisa (Entrevistas, Surveys, Análise de Dados, Benchmarking)

Para oferecer uma experiência de autoatendimento simplificada e entender a experiência dos clientes, foi necessário aplicar entrevistas, surveys e análises de dados para identificar onde estava a complexidade.
Pesquisa de Usuários
Dados Quantitativos
- User IQ (nova implementação)
- Google Analytics (nova implementação)
- Relatórios de performance de desenvolvimento
Dados Qualitativos
- Entrevistas com usuários/clientes
- Testes de usuário (novo processo)
- Pesquisas NPS a nível instucional
- Hotjar (nova implementação)
- Alinhamento com Consultores, Sucesso do Cliente e Vendas
Ações
- Coleta de dados quantitativos e qualitativos para entender como os usuários/clientes atuais usavam a plataforma.
- Utilização de técnicas de pesquisa em alinhamento com o Product Manager.
- Implementar novas ferramentas de captura de dados.
Descoberta
- A pesquisa esclareceu pontos de complexidade na experiência dos usuários e a necessidade de colaboração ativa com os que atuam próximo do cliente.
- Identificação de insights e oportunidades de negócio para o novo produto.
Aprendizado
- Compreender como os usuários utilizam a plataforma para abstrair a complexidade e melhorar a experiência de autoatendimento ao mesmo tempo que incluindo uma nova proposta de valor foi crucial para fundamentar as próximas fases do projeto.
Pesquisas de Mercado
Benchmarking de produto

O benchmarking, realizado pelo Product Manager com apoio da Design Lead, já estava em andamento quando entrei no projeto. Para conduzir e orientar os processos necessários, criei uma matriz CSD (Certezas, Suposições, Dúvidas), que serviu como um guia estratégico para priorizar atividades e esclarecer o foco das investigações e ações em conjunto com o time.
Desafios
- Realizar uma análise abrangente de UX e UI, avaliando e comparando aspectos da experiência do usuário e visuais da interface, funcionalidades, de serviços concorrentes e líderes de mercado.
- Execução do benchmarking de produto após o benchmarking de negócio, mantendo o mesmo objetivo de avaliação.
Ações
- Uso da Matriz CSD criada para guiar e orientar os processos.
- Avaliação e comparação dos aspectos de UX e UI de serviços concorrentes e líderes de mercado.
- Busca por avaliações, feedbacks, reclamações e críticas de usuários e clientes de concorrentes e líderes de mercado para uma análise completa.
Descobertas
- A Matriz CSD ajudou a priorizar atividades e focar as investigações de forma estratégica.
- Identificação de pontos fortes e fracos nos serviços concorrentes e líderes de mercado, proporcionando insights valiosos para o redesenho do produto.
- Obtenção de feedbacks detalhados sobre a complexidade e a eficácia das soluções analisadas.
Aprendizados
- O benchmarking de produto foi crucial para entender a posição do produto no mercado e as expectativas dos usuários.
- A análise de feedbacks e críticas de usuários revelou oportunidades para a experiência do produto.
Análise Técnica

Além do diagrama de funcionalidades que trazia detalhadamente as capacidades do sistema, mostrando como diferentes funcionalidades se relacionam, também foi disponibilizado diversas documentações de arquitetura, diagramas de contexto e user cases para análise.
Definir
Problem Statement

Os usuários frequentemente recorrem ao suporte para expressar insatisfação com a usabilidade da plataforma, destacando sua dificuldade em localizar recursos essenciais.
Isso representa um desafio significativo, pois os clientes têm mais probabilidade de cancelar seu contrato (risco de rotatividade | churn), quando não têm confiança em sua capacidade de gerenciar efetivamente seus negócios usando a plataforma e não estão cientes de seu total potencial. Além disso, temos a oportunidade de aprimorar a demonstração dos recursos abrangentes de gerenciamento de eventos integrados à Plataforma API.
Personas

Duas personas foram criadas pela Design Lead e PM para agrupar dois perfis de usuários, que posteriormente se tornaram uma que representa o principal grupo-alvo. Essa mudança foi baseada na conclusão de que um dos perfis utilizava mais o produto e tinha uma relação mais próxima com a estratégia sendo desenhada para a nova versão do EVH. Essas personas foram desenvolvidas com base em dados de clientes e pesquisa de mercado, nos levando um passo mais perto de entender as necessidades, desejos e comportamentos de nossos clientes-alvo.
Desafios
- Alinhar a nova experiência do EVH com a persona e com a nova estratégia do produto.
Ações
- Uso das personas como referência para elaborar hipóteses e tomar decisões.
Descobertas
- As personas serviram como referência, combinadas com dados, para criar ferramentas estratégicas como o Value Proposition Canvas e o mapeamento da Jornada do Usuário.
Aprendizados
- Garantir que o produto seja centrado no usuário desde o início, ao usar as personas para orientar tomadas de decisão de design.
- Utilizar personas como ferramentas estratégicas para tomar decisões mais informadas.
Jornada do usuário

Segui para a jornada do usuário visando a identificação de pontos de dor e oportunidades de encantamento. O estudo da jornada foi fundamental para obter um entendimento mais holístico sobre a contribuição de diversas áreas, como sucesso do cliente, vendas, suporte e consultoria, no sentido da pós-venda e na construção de documentação coesa com o redesenho (EVH 2.0).
Desafios
- Identificar pontos de dor e oportunidades de encantamento na jornada do usuário.
- Entender a contribuição de diversas áreas no dia a dia do produto.
Ações
- Mapeamento detalhado da jornada do usuário, considerando todas as interações e touchpoints.
- Expandir conhecimento com equipes de sucesso do cliente, vendas, suporte e consultoria para entender suas contribuições.
- Análise da documentação existente e seu papel para a área de suporte e definição de como ela precisava ser ajustada para alinhar-se ao redesenho do EVH (EVH 2.0)
Descobertas
- Entendimento detalhado da contribuição das áreas de sucesso do cliente, vendas, suporte e consultoria para o sucesso do produto.
- A necessidade de uma documentação clara e coesa, alinhada ao redesenho do EVH (EVH 2.0), para suportar as etapas de pós-venda e garantir uma boa experiência do usuário.
Aprendizados
- Analisar a jornada do usuário permitiu identificar áreas de melhoria, proporcionando insights valiosos para aprimorar a experiência do usuário.
- Colaboração entre diferentes áreas da empresa é fundamental para uma experiência de usuário integrada e positiva.
- A construção de uma documentação coesa, alinhada ao redesenho do produto, é crucial para suportar a experiência do usuário e as atividades de pós-venda.
User flow & Tasks Flows

Uma vez que as novas funcionalidades do produto estavam mais claras, conforme o diagrama de funcionalidades e as documentações analisadas, e com os objetivos do usuário, personas e mapa de jornada definidos, foi possível avançar para a criação do user flow. O userflow foi mapeado para comportar fluxos que seriam mantidos do produto atual e novos fluxos. Para complementar, mapeei os task flows de etapas específicas necessárias para completar uma única tarefa dentro do produto com base nos fluxos.
Desafios
- Integrar as personas desenvolvidas para assegurar que os fluxos e tarefas refletissem as necessidades e comportamentos dos usuários.
- Garantir que os fluxos de usuários que serão mantidos permaneçam alinhados com a nova proposta do produto.
- Mapeamento detalhado de novos fluxos e novas etapas específicas para completar tarefas estejam alinhados com a nova proposta do produto.
Ações
- Mapeamento do user flow para comportar os fluxos do usuário do produto atual, com base nas personas.
- Mapeamento dos task flows de etapas específicas necessárias para refinamento e reduzir fricções em etapas críticas.
Descobertas
- Os user flows mapeados permitiram uma visão clara dos passos que os usuários precisam seguir para utilizar o produto eficazmente.
- Realizar o task flow para otimizar a eficiência e usabilidade de tarefas individuais foi um estudo crucial para reduzir a complexidade em prol da nossa experiência de autoatendimento.
- A integração dos fluxos existentes com os novos fluxos assegurou que as necessidades dos usuários fossem atendidas, conforme benchmarking.
- As personas foram fundamentais para orientar o mapeamento dos user flows.
Aprendizados
- A importância de mapear detalhadamente os fluxos de usuários e tarefas para garantir uma experiência de autoatendimento.
- O user flow (fluxo de usuário) ajuda a visualizar e organizar todos os passos que o usuário precisará seguir para concluir suas tarefas de maneira independente.
- As user tasks (tarefas de usuário) ajudam a projetar a experiência de forma que o usuário consiga completar as tarefas sozinho, sem depender de suporte.
- A criação de user flows e user tasks baseados em personas assegurou que o produto estivesse alinhado com as necessidades e comportamentos dos usuários desde o início.
Arquitetura da Informação

Inicialmente criei o sitemap através da plataforma Mindmeister e posteriormente transferindo para o Miro.
Depois de detalhar o user flow para garantir que a navegação do usuário seja intuitiva e eficiente, o sitemap veio para definir a nova estrutura geral do produto. Ele detalha a estrutura de navegação e a hierarquia, mostrando como as páginas estão organizadas e como elas se conectam entre si.
Desafios
- Definir uma estrutura clara, lógica, eficiente e intuitiva.
- Assegurar que todas as funcionalidades do produto estejam bem representadas no sitemap.
Ações
- Criação de um sitemap completo e detalhado que define a estrutura de navegação e a hierarquia orientado na persona.
- Padronizar a estrutura geral do produto conforme ecossistema.
- Refletir o ecossistema de integrações de forma clara.
Descobertas
- A estrutura definida no sitemap facilitou a visualização de todas as páginas do produto em um único diagrama.
- Embora não seja o foco, foi possível incluir oportunidades de integração com outros produtos da empresa no processo de mapeamento da navegação.
Aprendizados
- A estrutura de navegação clara e bem definida é essencial para uma experiência de usuário positiva e intuitiva.
- É possível assegurar que seu produto esteja alinhado com os demais da empresa e, ao mesmo tempo, otimizar a experiência do usuário dentro do contexto do seu próprio produto.
Ideação
Esboço



Neste projeto, wireframes foram desenvolvidos em diferentes etapas, abrangendo primeiro as páginas principais e depois seus fluxos. Esses wireframes tinham como objetivo definir a estrutura básica e os fluxos de navegação. Após passarem por análises detalhadas e ajustes necessários, eles eram evoluídos para wireframes de média fidelidade e depois em protótipos de alta fidelidade, que incorporavam detalhes gráficos e interatividade. Em alguns casos, os wireframes passavam por um refinamento completo, muitas vezes motivado pelo amadurecimento do projeto como um todo, antes de avançarem para essas fases mais avançadas.


Desafios
- Garantir que os wireframes representassem adequadamente a nova versão do produto.
- Analisar e ajustar os wireframes para atender às necessidades do projeto antes de evoluir para mockups de alta fidelidade.
- Refinar regras de negócio, requisitos e funcionalidades conforme necessário.
Ações
- Desenvolvimento de wireframes em baixa fidelidade para explorar ideias e estruturar a informação de forma rápida.
- Análise e ajustes dos wireframes para garantir que estavam alinhados com os objetivos do produto.
- Condução de brainstorms, quando necessário, convidando especialistas como profissionais de arquitetura de software, analistas de qualidade, front-end e back-end para refinar regras de negócio, requisitos ou funcionalidades.
- Refinamento dos entendimentos, dúvidas e hipóteses no design board.
Descobertas
- Os wireframes foram fundamentais para visualizar e refinar as funcionalidades e a navegação do produto.
- As reuniões e sessões de brainstorming possibilitaram o alinhamento e o refinamento das regras de negócio, requisitos e funcionalidades, assegurando que os wireframes evoluíssem de forma eficaz para protótipos de alta fidelidade.
Aprendizados
- Utilizar o design board para refinar desdobramentos do processo de wireframe foi crucial para manter um registro claro do processo de design.
- A colaboração constante com o Product Manager, Product Owner, Tech Lead e outros especialistas garantiu que o design do produto fosse continuamente refinado e aprimorado.
Protótipo em média fidelidade

Estrategicamente, definimos a priorização da entrega de design e implementação da funcionalidade core, que estava sendo construída do zero. O protótipo foi desenvolvido com o objetivo de validar tanto o funcionamento dessa funcionalidade quanto outras mudanças estruturais aprovadas no Chapter de Design.
Desafios
- Garantir a entrega e implementação da funcionalidade core e estrutura dentro do novo prazo.
Ações
- Alinhamento com a Product Owner e Tech Lead sobre requisitos para implementação da funcionalidade.
- Alinhar definições e ajustes com Chapter de Design.
- Finalizar protótipo, testar, validar e realizar o handoff do fluxo da funcionalidade core e estrutura para o desenvolvimento.
Descobertas
- A colaboração com a Product Owner, Tech Lead e a equipe de desenvolvedores foi essencial para identificar os componentes necessários.
- A estrutura base desenhada conforme as definições do Chapter foi fundamental para garantir uma experiência coesa e evitar atrasos.
- Necessidade de colaboração com a Guilda de Marketing para adequar o produto as novas definições de identidade da empresa.
- O protótipo em média fidelidade permitiu testar e validar o fluxo da funcionalidade core de maneira eficaz para que pudéssemos refinar e avançar para alta fidelidade com a estrutura e a funcionalidade core.
Aprendizados
- Uma estrutura base bem definida é crucial para as entregas de design em etapas conforme a estratégia do produto.
- Utilizar protótipos em média fidelidade como uma etapa intermediária crucial para testar e validar fluxos antes de evoluir para alta fidelidade.
- A colaboração constante com as partes interessadas é fundamental para o sucesso do projeto.
Teste de usuário

Teste de usuário foi realizado com protótipo em média fidelidade com alguns voluntários da empresa, enquanto aguardávamos clientes voluntários. Inicialmente, alguns dos participantes consistiam em pessoas do time que estavam alinhadas ao perfil da nossa persona. Com o apoio das áreas que têm contato direto com os clientes, conseguimos clientes voluntários e, posteriormente, também conseguimos voluntários através de eventos.
Desafios
- Garantir que os participantes dos testes estivessem alinhados com o perfil da nossa persona.
- Colher feedbacks para refinar o protótipo em média fidelidade.
Ações
- Desenvolvimento de um roteiro de teste com os seguintes componentes: Objetivo, introdução, instruções, perguntas e classificação e finalização.
- Realização da primeira rodada de testes em média fidelidade.
- Condução de testes de usuário com voluntários internos da empresa alinhados ao perfil da persona.
- Colaboração com áreas de contato direto com clientes para recrutar clientes voluntários.
- Recrutamento de voluntários adicionais através de eventos.
Descobertas
- Dos testes em média fidelidade, especificamente um realizado com um grupo de usuários, tivemos resultados e feedbacks muito interessantes que levaram a ajustes significativos.
- Necessidade de conduzir testes de usuário em momentos-chave para validar e refinar o produto.
Aprendizados
- Aprendemos sobre uma dificuldade acentuada no uso de botões que eram padrão em toda a empresa, registramos esse feedback e levamos para o Chapter de Design, resultando em uma mudança geral no Design System.
- O valor de recrutar participantes alinhados ao perfil da persona para obter feedbacks direcionados e relevantes.
- A colaboração entre áreas da empresa é crucial para o sucesso na realização de testes de usuário.


Mudanças que podem parecer aparentemente simples, mas com grande efeito institucional e na experiência do usuário.
UX Writing

No time Events Hub na equipe downstream a Tech Writer era a pessoa responsável por criar e fazer a manutenção da documentação do novo produto e para que o produto fosse coeso realizamos essa colaboração em dois idiomas: inglês e português brasil. A colaboração entre um Tech Writer e um Product Designer traz vários benefícios para a experiência do usuário (UX Writing), pois une a clareza e precisão da documentação técnica com a abordagem centrada no usuário do design.
Desafios
- Assegurar a coesão e clareza na documentação e textos da interface.
- Garantir que a experiência do usuário seja eficiente, acessível e tecnicamente precisa.
Ações
- Consulta à Tech Writer do time para entender melhor o fluxo de trabalho e padronizar os textos e nomenclaturas, mantendo uma documentação coesa.
- Trabalhar com a Tech Writer em um glossário de termos para que tanto os textos da interface quanto a documentação técnica usem uma linguagem uniforme.
Descobertas
- A colaboração com a Tech Writer possibilitou avanço na documentação de suporte com a padronização dos textos e nomenclaturas.
- Alinhar como as mensagens da interface guiam o usuário até a documentação ou suporte técnico, caso necessário.
Aprendizados
- Com a colaboração entre Tech Writing e Product Design, a equipe de desenvolvimento recebe uma documentação mais detalhada e alinhada com os designs
- Com a ajuda da Tech Writer garantimos uma documentação coesa e fácil de entender para todos os envolvidos.
Protótipo em alta fidelidade

Os testes de usuário do core em média fidelidade, além de validar essa parte do produto, também forneceram insights sobre padrões da estrutura geral. Com esses aprendizados, avançamos para a próxima etapa em alta fidelidade. Disponibilizamos um protótipo em alta fidelidade do core no evento Apix para colher feedbacks de clientes e clientes em potencial. Como resultados, tivemos bons feedbacks, clientes curiosos e interessados em ver a versão 2.0 a todo vapor, e follow-ups para realizar. Com esses aprendizados, refinei e ajustei o core para ser disponibilizado para desenvolvimento, conforme alinhamento. Após coletar feedbacks e realizar ajustes em cada parte do end-to-end, nas etapas de mockups de média e alta fidelidade do novo produto, todas as partes aprovadas em alta fidelidade foram incluídas no protótipo do core. Com isso, finalizei o protótipo end-to-end em alta fidelidade.
Desafios
- Evoluir mockups de média fidelidade com ajustes e refinamentos para versão em alta fidelidade.
- Apresentação do protótipo em alta fidelidade no evento Apix para um público-alvo de clientes e clientes em potencial.
- Criar protótipo detalhado mapeando cenários de “caminho feliz” (ou “happy path”) e “caminhos alternativos” (ou “alternative paths”).
Ações
- Revisar feedbacks e insights coletados sobre os mockups de média fidelidade, ajustar o design com base em testes e sugestões de melhorias.
- Criar a versão final dos mockups em alta fidelidade no Figma.
- Definir os cenários e fluxos essenciais para o “caminho feliz” e as exceções para os “caminhos alternativos”.
- Criar protótipos interativos no Figma, representando ambos os fluxos.
- Validar protótipo com usuários para garantir a clareza nos fluxos de navegação.
- Fornecer protótipo em alta fidelidade para evento Apix.
- Acompanhar os follow-ups com clientes interessados para manter o engajamento e obter insights adicionais.
- Incluir mockups aprovados no protótipo navegável end-to-end de alta fidelidade.
Descobertas
- O protótipo em alta fidelidade gerou bons feedbacks e despertou curiosidade e interesse entre os clientes.
- A apresentação no evento Apix foi eficaz para engajar os clientes e promover a versão 2.0 do produto.
- Follow-ups realizados permitiram um aprofundamento das discussões e a coleta de insights valiosos para futuras melhorias.
Aprendizados
- Apresentar protótipos em alta fidelidade para coletar feedbacks direcionados e gerar interesse no produto é uma ótima forma de validar decisões de design, alinhar expectativas com stakeholders e aumentar o engajamento dos usuários antes do lançamento.
- A interação direta com clientes em potencial permite identificar oportunidades e desafios reais, contribuindo para um design mais alinhado às suas necessidades.
- A estratégia de entregas de design, principalmente a entrega antecipada da funcionalidade core, permitiu o cumprimento dos prazos.
Entrega
Apoio à Implementação


Para auxiliar a equipe de desenvolvimento na busca por um componente que atendesse à funcionalidade core, analisei os resultados dos testes para identificar conformidade com a proposta, garantindo que as necessidades fossem atendidas de acordo com versão final da primeira entrega.
Desafios
- Identificar e documentar os padrões de uso, interações e comportamentos do componente core.
- Colaborar com diferentes equipes (desenvolvimento e QA) para garantir alinhamento e padronização.
Ações
- Levantamento de comportamentos, padrões e interações necessárias para a funcionalidade core, com base nos testes realizados e informações incluídas no design board.
- Colaboração com a Product Owner para acrescentar e disponibilizar as regras de negócio para o time de desenvolvimento.
- Envolvimento do time de QA em diversas fases do processo de desenho, realizando alinhamentos e testes.
- Alinhamento com o Chapter de Design para alinhar atividades de Design Ops.
Descobertas
- A documentação detalhada dos comportamentos, padrões e interações foi essencial para guiar a equipe de desenvolvimento na busca por componentes adequados.
- A contribuição da Product Owner com as regras de negócio foi fundamental para alinhar as expectativas e requisitos do desenvolvimento.
- O envolvimento do time de QA desde o início ajudou a identificar e resolver potenciais problemas antes de avançar para as próximas fases.
- Implementação de novos tokens do Design System, garantindo coesão e consistência visual.
Aprendizados
- A colaboração entre diferentes equipes mesmo que dentro do mesmo time é crucial para garantir a qualidade do produto.
- Essa atividade garantiu que a implementação fossem baseadas em informações design claras e alinhadas às necessidades do usuário, às restrições técnicas e aos objetivos de negócio.
Handoff

Antes do handoff de design ser passado para a equipe de desenvolvimento oficialmente, através do Product Board e do Jira, o handoff de design era validado tecnicamente pelo time de desenvolvimento para que fosse ajustado as informações que seriam necessárias para a implementação, aprovada pelo Product Manager e apresentada para a squad e a área de produto da empresa.
Planejamento
- Criação de documentação escrita detalhando a versão aprovada da solução e informações pertinentes para a implementação, incluindo:
- Protótipos
- Fluxos
- Mockups em alta fidelidade (telas)
- Componentes definidos
- Links úteis
Desafios
- Validar tecnicamente a versão de entrega com o time de desenvolvimento.
- Assegurar a aprovação do Product Manager e a apresentação para a squad e área de produto.
- Garantir que a documentação de handoff fosse clara e completa para suportar a implementação bem-sucedida.
Ações
- Validação técnica, aprovação e apresentação das entregas das partes do produto.
- Documentação adicional criada no Confluence da squad e do time de design.
- Acompanhamento do desenvolvimento do produto através das atualizações da tarefa de desenvolvimento.
- Teste das partes da entrega e da entrega como um todo enquanto atuava nas próximas entregas.
Descobertas
- Handoff detalhado e claro facilitou a comunicação e o entendimento entre as equipes de design e desenvolvimento.
- A validação técnica e a aprovação do Product Manager garantiram que a versão de entrega estivesse alinhada com os objetivos do projeto.
- O acompanhamento e teste contínuo das entregas permitiram identificar e resolver problemas rapidamente, assegurando a qualidade da implementação.
Aprendizados
- Um handoff bem estruturado garante uma transição suave entre as equipes de design e desenvolvimento.
- A colaboração estreita com a equipe de desenvolvimento e a criação de documentação detalhada são cruciais para o sucesso da implementação.
- O acompanhamento contínuo e o teste das entregas ajudam a manter a qualidade e a identificar áreas de melhoria de forma proativa.
- Novos tokens do Design System foram fatores chave para o sucesso do projeto.
Referência
Why the double diamond isn’t enough – https://uxdesign.cc/why-the-double-diamond-isnt-enough-adaa48a8aec1